quinta-feira, 1 de novembro de 2007

HermanoCruz


Felicidade é uma questão amplamente discutida. Desde a mesa do bar, até as cirandas dos estudiosos.
O que quase ninguém presta atenção é o preceito básico da vida, o de não complicar...
Mas a simplicidade em si já é complicada.
Desatar esse nó cego, para muitos é a jornada correta para e felicidade...
Para muitos outros, só um passa-tempo.
Costumo comparar essa tal de felicidade com a ida para a casa dos avós, quando crianças, e no porão encontrar um baú empoeirado, devidamente guardado com um cadeado.
E antes de abrí-lo passa-se mil e uma histórias de piratas ou de segredos sombrios de sua família, e na ansiedade de descobrir você dá uma marretada na frágil proteção de metal enferrujado, quando a chave estava no criado-mudo bem ali, ao lado...
Então você abre com toda a calma, contrastando com sua vontade anterior, como se ali dentro houvesse uma bomba.
Você descobre que seus avós não são de outro mundo, descobre o namoradinho feio da sua mãe, depois descobre que era seu pai, e ainda pior, descobre que você é MUITO parecido com ele. descobre que você até se casaria com sua vó
Descobre que seu pai fez muitas coisas erradas, que hoje ele briga com você para não repeti-las, mas que esses erros se tornaram grandes virtudes num presente bem recente.
Descobre que ser feliz depende muito mais do seu ponto de vista, da sua educação e dos seus sonhos... Do que propriamente da vida em si...

Hermano Cruz Para PulgasdeCirco
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