domingo, 19 de julho de 2009


A pergunta principal é: Quanto pode a nossa cultura influenciar na nossa felicidade?
e aqui, entende-se por cultura "Forma de vida e crenças partilhadas por alguns grupos sociais, vividas no dia-a-dia tais como alimentação, higiene pessoal, interacção com os outros dentro e fora do grupo". (Fonte: site)

Como não existe diferenças fisiológicas notáveis entre um indivíduo no Oriente Médio e no Brasil, eu me pergunto, a felicidade de um indíviduo daqui é a mesma encontrada por um indivíduo de lá?! O que os faz feliz? e mais importante, o que os impede de sê-lo?
Até onde esse conjunto de regras que me foram (impostas) ensinadas , influencia na minha auto-satisfação?!
O que acontece quando um indivíduo nascido aqui, ensinado aqui, resolve aceitar uma cultura que não é dele? Será que essas pessoas que não se encaixam na nossa sociedade, se encaixariam melhor em alguma outra? (isso seria muito confortador, se eu acreditasse).
Tenho uma pergunta um tanto mais polêmica pra fazer, e que tem influência direta sobre mim: Nossa crença ou não em Deus (e como nós acreditamos Nele) nos faz pessoas mais ou menos felizes?

Acredito que a cultura influencie em partes, sim.
Todos estamos familiarizados com a antiga discussão: "é ou não, o homem, fruto do meio?"
Existem muitos estudos na área criminal sobre o assunto (caso alguem se interesse, achei esse ensaio muito bom AQUI), mas a minha pergunta vai além do conceito de certo e errado dentro de um contexto de sociedade, o que quero saber exatamente é: o cenceito de certo ou errado que existe dentro de nós, faz com que sejamos incapazes de ser felizes caso algo não esteja nos conformes?
e é nesse ponto que minha resposta se torna irrevogavelmente positiva.
Ignoro o modo como esse conceito é formado dentro da nossa consciência, porém acredito que ele seja determinante de capacidade de felicidade.
Entende-se aqui: capacidade de felicidade e não felicidade em si (a diferença fica por conta de que , o conceito influencia se vc pode ou não ser feliz, mas nao que ele em si vá te entregar a felicidade numa embalagem de presente)

Falo por experiência quando digo que me conceito de Deus me impediu de ser feliz durante algum tempo...
encher a cara, fumar, fazer sexo antes do casamento, são atitudes não muito ortodoxas, se é que me entendem... E para pessoas que nem eu, que insistem em acreditar na existencia de algo maior, transcendente à esse mundo, elas vem acompanhadas de uma caixinha de culpa.
A culpa sincera, trás com ela uma enorme queda de auto-estima. e amor próprio é essencial à felicidade (será que isso é discutível?!)

Enfim, se você acredita que é certo aproveitar a vida sem se preocupar com o amanhã, e é isso que faz parte da sua realidade, você, necessariamente, é feliz?
Se você acredita que as ações que toma estão erradas, mas mesmo assim as toma, você pode ser feliz?
A felicidade está totalmente contida na mente humana ou reside fora dela?

Só o que posso trazer hoje são perguntas, com o tempo espero encontrar respostas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Isa Maria

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso"

(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Alô, posso voltar??


Escrever sobre felicidade não é fácil, você precisa, no mínimo ter vivenciado isso durante alum tempo, e nesse ano inteiro (e mais um pouco) que eu estive fora (do blog) eu vivenciei.
Confesso que sempre fui uma pessoa com o pé na forca. Tudo que se tem pra sentir, eu sinto eu dobro. Pisciana e sofredora, tenho um pé na ilusão e outro da desilusão, e eu tentei, durante esse tempo, com todas as minhas forças inorar as vozes na minha cabeça que não se cansam de repetir coisas que eu não vou nem mencionar, mas que não são nada agradáveis de se ouvir de si mesmo.
Esse ano inteiro foi maravilhoso, e eu preciso confessar, jovens mortais, que estar do "lado de lá" é espetacular.
Sim, existe gente que não pensa nos problemas, que não faz deles tempestade, que passa por cima de tudo sem um arranhão.
E não adianta dizer: é tudo fachada! Porque não é!
Eu estive lá, eu não parei pra pensar na vida um só minuto, e quando pensava, tirava isso da cabeça tão rápido quanto veio.
Nem tudo é leve e belo, mas também, nem tudo é complicado e doloroso e difícil de se entender.
As coisas são o que são e pronto!
Eu sei que é triste por demais saber disso, mas sim, existe um lado do mundo que não se preocupa com ideologias, religiões ou formalidades.
Eles simplesmente existem, sem porquê, pra quê ou o quê!

Mas pra animar um pouquinho, eu também não me encaixo nessa parcela!
Então a gente vai vivendo, aos trancos e barrancos, perdendo horas por dia a imaginar Como, Quando e Onde...
Não é assim!?!

Aloha Chicos!